Quanta saudade sinto de ti, caboclinha
Das tardes aromadas por fruta e vinho
Quando cerzia o amor, o caminho
Exato, tomando a paixão como linha
Que dores abrigas em ti, caboclinha?
Que razões imaginas ter afinal
Para subtrair da vida o gosto do sal
E do mel, condenando-te a ser sozinha?
Lê a vida com mais acerto, caboclinha!
As aflições deves mandar à masmorra
E não tua jovem alma em cela aprisionar,
Pois tens a chave! Um dia irás voltar,
Não importando quanto tempo ainda corra,
A paixão e eu te esperaremos, caboclinha!
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